A dualidade é um espaço onde sempre há os extremos, é sempre precisa haver uma escolha de para quem vamos dar nosso amor ou nosso ódio.
Quando vivemos na dualidade nunca é possível nos sentir em amor verdadeiramente. Se você ama neste minuto, é porque esse foi o estado de ser que você escolheu porque julgou que essa pessoa é digna de amor, ou que você mesmo é digno de amor.
No minuto seguinte algo pode acontecer, e você já estará em outro estado, você poderá estar odiando, porque seu ego julgou que era necessário mudar a sentença. Compreende?
Na energia da dualidade não há amor, há apenas o cumprimento de comandos que o ego dá de acordo com as programações que ele aprendeu. Assim quando o teu amor depende de algo ele não é amor, mas o desempenho de tua personalidade programada.
A dualidade na verdade é um estado mental, é o viver baseado nas crenças e aprendizados do ego, de acordo com as defesas do ego.
Há sempre uma opção certa e outra errada, bonita ou feia, justa ou injusta.
Dentro do espaço dual há amigos e inimigos, há vítimas e algozes, tudo sempre alterna de um lado para o outro, e num círculo vicioso sem encontrar um ponto de encontro que possibilite a manifestação do amor.
A vida dual é muito limitada.
Nesse modo não é possível abrir as asas e voar, não é possível o aprendizado através das experiências.
Ficas sempre entre um lado e outro, não há saída desse labirinto. À medida que vais caminhando através dele foges de um canto para outro sem que possas te sentir capaz de perceber que abrindo as asas podes voar alto e ver todo o labirinto que tu mesmo formastes para te esconder.
Esse é o modo dual de viver, e que agora é pedido que você transcenda.