Vivemos em um mundo de muitas diferenças, no entanto necessitamos conviver uns com os outros, e com todas as diferentes formas de vida que existem.
Cada vez mais é nítida a dificuldade da convivência. Os litígios são criados a partir das diferenças, e não sabemos por que, e buscamos incessantemente algo que nos de uma resposta no sentido de vivermos em paz, na mais perfeita harmonia.
Mas não conseguimos na maioria das vezes encontrarmos uma resposta que atenda ao nosso mais profundo anseio.
O anseio de enxergar o paraíso, o anseio de sentir que estamos em Casa.
O anseio de sentir este paraíso, que todos sabemos que existe aqui, agora.
Quando buscamos este ponto de equilíbrio, normalmente nos fixamos muitas vezes inconscientemente no sentido de acabar com as diferenças, e na verdade, fazendo isso, queremos de certa forma modificar a natureza das coisas. Negamos a natureza real de todas as coisas, e principalmente nós mesmos.
Quando acreditamos que acabar com as diferenças é a solução para todas as nossas dificuldades de nos relacionarmos com o mundo que nos rodeia, estamos negando a nossa própria natureza. Afinal, cada um de nós quer que o outro pense, sinta viva igual ao outro, pois assim seria muito mais fácil conviver com o outro.
Quem de nós nunca teve um sentimento, um pensamento de que o mundo deveria aceita-lo como ele é respeita-lo, e principalmente não invadir seus espaços criativos, seu querer, sua vida.
No entanto nos sentimos muitas vezes invadidos, desrespeitados em relação ao nosso viver.
Nossa primeira reação é de reagir ao meio que nos hostiliza, no sentido de força-lo a nos aceitar.
Nossa reação pode ser agressiva, de rompante, ou pode apenas ser uma reação de submissão, onde aceitamos de alguma forma nos prejudicar para que possamos ser aceitos naquele meio. Fazemos isso com o desejo de que algum dia aquele grupo nos respeite.
E este é exatamente o grande problema. Acabamos por ser engolidos pelo meio, tendo nossos desejos extirpados, e esquecidos. É quando sequer temos ideia da nossa missão aqui, pois não podemos praticá-la naquele meio.
Por outro lado, quando somos agressivos, podemos ser excluídos com agressão, podemos ser até mesmo mortos, e esta é também uma forma de aniquilação.
É importante que possamos dar o devido valor a nossas diferenças, que as conheçamos melhor, e principalmente que as aceitemos, pois nas diferenças residem nossas maiores e melhores qualidades. É a partir de nossas diferenças que descobriremos quem somos, nosso espaço criativo, nosso espaço no mundo. É a partir nossa maior consciência de quem somos que poderemos saber qual o nosso lugar, e qual o propósito de nossas vidas terrenas.
É a partir da total aceitação de quem somos, que também aceitaremos que há certos grupos e regiões que funcionam de forma muito diferente da nossa, e que por sua natureza não poderiam jamais nos aceitar. Não é verdade que todos nós precisamos ser aceitos pelos outros, mas é verdade que todos nós precisamos ser aceitos por nós mesmos.
Quando pensamos que todos os demais precisam nos aceitar queremos impor a eles o nosso jeito de ser, queremos mudá-los, ou mudar a nós mesmos para que haja convivência harmônica.
No entanto, tal comportamento apenas trará desconforto e desarmonia, num mundo tão cheio de diferenças.
É necessário que nós percebamos os milhões de possibilidades, que ampliemos a nossa visão para a percepção de que nosso lugar já existe, no entanto, ele pode não estar na família onde nascemos, no lugar onde nascemos, no grupo que convivemos hoje, mas nosso lugar está onde nosso jeito especial de Ser é aceito, é amado e querido, de uma forma bem especial e acolhedora.
Existe um aprendizado antigo e bem rígido que nos passou a mensagem de que nós precisamos nos adequar ao meio onde nascemos e vivemos. Isso não é a nossa verdade, e se você parar para perceber a si mesmo vai enxergar a sua verdade, e vai perceber quantas vezes participou de atividades ou de grupos ou fez coisas que não queria fazer apenas por que foi ensinado a fazer, ou por que tem necessidade de ser aceito, por que lhe ensinaram esta necessidade, e agora você acredita que tem esta necessidade.
Você precisa exigir menos de si mesmo, relaxar, parar as coisas que anda fazendo, sentindo, vivendo. Pare por alguns instantes todos os dias, para que você tenha tempo de se observar, de ampliar sua visão para a percepção de que você não tem a obrigação de ser alguém que lhe ensinaram a ser, e que você não é obrigado a estar onde não quer estar, e principalmente para que você possa sentir lá no mais profundo do seu ser se as coisas que você faz te dão prazer, ou você está fazendo para ser amado e respeitado por alguém.
Aprendemos a estar sempre nos esforçando, sempre exigindo algo de nós mesmos, não para nos agradar, mas para agradar aos outros, até por que para nos agradar não é necessário esforço, tudo é fluente e tranquilo quando nos agradamos.
No entanto de tanto fazer o que é contrário, nem sabemos mais quem somos ou o que queremos.
As diferenças que existem no nosso planeta são maravilhosas. Cada ser tem uma qualidade totalmente diferente do outro, cada um é exclusivo.
Muitas pessoas procuram em uma roupa, um sapato, uma bolsa, aquela paixão de pagar muito caro para usar algo que ninguém tem apenas você.
Cada um de nós já é exclusivo, por isso não necessita de roupas ou qualquer acessório para ser exclusivo. No entanto é preciso que reconheça a sua especialidade, a sua exclusividade, e a aceite. Deixe de mentir pra si mesmo, de querer se enganar. Deixe de querer ser amado, apenas se ame pelo que você é, do jeito que você é, independente do que as pessoas que te rodeiam pensem do seu jeito exclusivo de ser. MEDITE SOBRE ISSO!!!
O Curso de maná que eu ofereço, é muito especial no sentido de possibilitar que cada um encontre sua individualidade e poder pessoal, aprendendo a respeitar a sua humanidade e se conectando ao seu Eu Divino, fazendo uso da herança divina que lhe pertence!
Você pode participar do próximo curso de maná.
Há outros links sobre o curso de maná neste blog. Procure e leia para saber mais.
em amor e luz,
KATIA PATRICIA
Olá Kátia,
Parabéns pelo Blog e por sua iniciativa em compartilhar suas experiências.
:>
CurtirCurtir